Lula no G7: 'Vácuo de liderança agrava quadro de ameaças no mundo'
Lula defende a necessidade de liderança global para evitar a escalada de conflitos e critica a seletividade na defesa dos direitos humanos. Durante a Cúpula do G7, o presidente ressaltou a urgência do diálogo para resolver crises como a da Ucrânia e os conflitos no Oriente Médio.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, na Cúpula do G7, que o “vácuo de liderança” no mundo agrava a ameaça de conflitos globais, incluindo a guerra na Ucrânia e o conflito no Oriente Médio.
A fala ocorreu durante uma sessão ampliada da cúpula, já que o Brasil não faz parte do G7, que inclui Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão.
Lula alertou sobre os recentes ataques de Israel ao Irã, que podem transformar o Oriente Médio em um único campo de batalha com consequências globais inestimáveis.
Ele enfatizou que a resolução do conflito na Ucrânia não ocorrerá por meios militares e que apenas o diálogo entre as partes pode levar a um cessar-fogo e à paz duradoura.
O presidente também abordou a situação em Gaza, condenando a “matança indiscriminada” de mulheres e crianças e criticando a seletividade na defesa dos direitos humanos.
Lula afirmou que é injustificável o uso da fome como arma de guerra e que a falta de reconhecimento do Estado palestino mostra a injustiça perpetuada.