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Lula mantém Lupi diante do risco de desgaste político e com defesa de presunção de inocência

Governo mantém Carlos Lupi no cargo da Previdência em meio a investigações sobre fraudes, destacando a presunção de inocência. Lideranças do PDT ameaçam sair da base governista caso o ministro seja demitido, o que complicaria ainda mais a relação com o Congresso.

Ministro da Previdência, Carlos Lupi, enfrenta desgaste devido a investigações sobre fraudes envolvendo aposentados.

A cúpula do governo defende sua permanência, temendo ruído político com o PDT, partido ao qual Lupi é presidente licenciado.

Auxiliares de Lula afirmam que não há indícios de envolvimento de Lupi nas irregularidades. O presidente, por sua experiência na Operação Lava-Jato, valoriza a presunção de inocência.

Allies reconhecem omissão de Lupi diante das notificações sobre descontos abusivos em contracheques de aposentados.

Lula optou por escolher o novo chefe do INSS, uma ação interpretada como intervenção em resposta à demissão de Alessandro Stefanutto.

A ministra Gleisi Hoffmann reafirmou que não há motivos para afastar Lupi, enfatizando a cautela do presidente.

Risco político: O líder do PDT alertou que a demissão de Lupi pode levar o partido a deixar a base do governo. A legenda possui 17 deputados e uma relação histórica com o PT.

O governo já enfrenta desafios no Congresso. O rompimento de um partido de esquerda poderia complicar a situação legislativa.

Em 2011, Lupi também passou por desgastes e pediu demissão sob acusações. Ele havia acumulado cargos de assessor e esteve envolvido em escândalos de sindicatos-fantasmas.

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