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Lula fica menos de 24 horas em Roma e não vê Trump nem de azul

Lula e Janja representam o Brasil em funeral histórico do papa Francisco, ao lado de outros líderes mundiais. O presidente brasileiro destaca a necessidade de diálogo para resolução de conflitos globais em sua breve estada na capital italiana.

Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Rosângela da Silva (Janja) representaram o Brasil no funeral do papa Francisco, realizado na praça São Pedro neste sábado (26).

Lula chegou junto à cerimônia já em andamento e se posicionou próximo do celebrante, Giovanni Battista Re. Outros líderes como Emmanuel Macron, Donald Trump e Volodimir Zelenski também chegaram fora do protocolo.

Fotógrafos registraram momentos descontraídos entre os convidados, enquanto os que chegaram cedo tiravam selfies nas proximidades do altar. Lula estava ao lado de Janja, cerca de 15 cadeiras distante de Trump, que se destacou pelo terno azul em meio a trajes escuros.

Durante a cerimônia, o clima estava quente em Roma. Lula utilizou óculos escuros a partir da metade do evento, enquanto Janja os usava desde a chegada. As participantes femininas de destaque foram vistas sem véus, em contraste com a tradição de outras líderes.

Na homilia, Battista Re falou sobre os horrores da guerra, ecoando preocupações globais. Imagens de Zelenski e Trump foram divulgadas, retratando uma conversa "produtiva" entre os dois, enquanto Lula enfatizava a necessidade de diálogo e paz na Ucrânia e na Gaza.

Depois da missa, Lula declarou seu desejo de que o próximo papa tivesse a mesma essência do pontífice falecido, destacando a importância da presença da cúpula do governo brasileiro na cerimônia.

A comitiva nacional, composta por 18 autoridades, foi maior que a do presidente francês. O avião da Força Aérea Brasileira era um dos últimos a estacionar entre os jatos de líderes mundiais.

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