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Lula estaria disposto ao diálogo, mas Trump não abre espaço, dizem interlocutores

Governo brasileiro busca negociação com Donald Trump, mas enfrenta dificuldades e clima de pessimismo. Enquanto isso, plano de contingência é preparado para minimizar impactos da nova tarifa, prevista para entrar em vigor em breve.

Três dias antes da cobrança de tarifas pelo governo Trump, o diálogo com o Brasil é incerto.

Não há abertura para negociação ou extensão do prazo, mesmo com apelos dos exportadores.

O governo brasileiro tenta intermediar uma conversa entre Trump e Lula, mas sem retorno dos EUA.

O clima é de pessimismo no Palácio do Planalto. O chanceler Mauro Vieira voltará ao Brasil sem ser recebido em Washington.

Lula estaria aberto ao diálogo, mas teme desrespeito similar ao episódio com o presidente da Ucrânia.

A aposta do governo brasileiro é que negociações possam ocorrer após o 1º de agosto, uma vez que as tarifas entrarem em vigor.

  • Tentativa de retirar tarifas sobre laranja, café e carne.
  • Planejamento para aceitar condições da Embraer.

As tentativas do vice-presidente Alckmin também encontram resistência para falar com Trump.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que o Brasil permanece na mesa de negociações.
Ele acredita que, mesmo após o prazo, as conversas podem continuar.

A ministra Gleisi Hoffmann confirmou que a falta de diálogo não é por parte de Lula, que sempre esteve disposto a conversar.

O plano de contingência, elaborado por vários ministérios, está com Lula aguardando decisão sobre as tarifas, previstas para sexta-feira.

O plano incluirá medidas estruturais e de curto prazo para ajudar empresas afetadas, incluindo linhas de crédito a juros baixos.

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