Lula está emprestando o seu dinheiro
Nova modalidade de empréstimo consignado gera polêmica ao utilizar o FGTS como garantia, elevando o endividamento de trabalhadores. Críticos apontam que a medida perpetua um ciclo de endividamento e favorece banqueiros, em vez de promover crescimento sustentável.
Nova modalidade de empréstimo consignado privado, introduzida pela medida provisória 1.292 de 2025, é criticada como enganação econômica do governo. A estratégia busca expandir o crédito sem considerar que o verdadeiro motor do crescimento é o investimento.
O governo ignora que forçar o consumo por meio de endividamento reduz a capacidade de investimento futuro, colocando em risco a sobrevivência das famílias.
A medida, rotulada como “empréstimo do Lula”, leva à exploração de aposentados por intermediários, enquanto o FGTS é usado como garantia para empréstimos com juros altos, em contraste com a baixa remuneração que esses trabalhadores recebem por suas contas.
A remuneração do FGTS é baixa, comparando-se à caderneta de poupança, levando muitos a optar por saques e empréstimos, enfraquecendo a ideia de poupança.
Com isso, o governo facilita o acesso a crédito, mas o custo desse empréstimo se torna extorsivo, com taxas que podem chegar a 80% ao ano. Este cenário é fruto de uma política que ignora a promoção de poupança e investimento a longo prazo.
Os programas sociais, muitas vezes perpetuados, geram gastos sem atender a necessidades permanentes. O governo, em busca de popularidade, recorre a narrativas enganosas e apenas prioriza gastos públicos, o que resulta em um aumento da impopularidade e descontentamento popular.
Políticas equivocadas e uma economia fraca resultam em um ceticismo crescente sobre a capacidade do governo em gerar reais melhorias. A busca por soluções fáceis, como o empréstimo do Lula, pode acabar por aumentar a insatisfação e provocar um retrocesso nas condições de vida dos trabalhadores.
Em resumo, ao se transformar em um “banqueiro de pobres”, o governo arrisca se tornar um verdadeiro agiota do trabalhador, com o empréstimo se transformando numa armadilha financeira.