Lula enfrentará ano eleitoral em 2026 com fortes restrições a gastos do governo, preveem economistas
Economistas alertam que a restrição fiscal se intensificará em 2026, afetando investimentos e serviços essenciais. O cenário se complica com as eleições e o aumento das despesas obrigatórias, levando à necessidade de reformas orçamentárias urgentes.
Economistas analisam cenário fiscal desafiador para o governo Lula em 2026, ano eleitoral que complicará a gestão das despesas públicas.
Lula busca reeleição, mas ainda não formalizou a decisão. Os gastos obrigatórios continuarão crescendo, limitando o espaço para gastos livres em áreas como infraestrutura e defesa.
A meta fiscal é assegurar equilíbrio das contas em 2025 e superávit em 2026, mas há desafios, incluindo um bloqueio de R$ 31,3 bilhões no Orçamento e o aumento do IOF, contestado por diversos setores.
Analistas sugerem a necessidade de uma reforma ampla do gasto obrigatório e alertam sobre a possibilidade de uma paralisia do Estado em 2027, a menos que mudanças estruturais sejam implementadas.
Especialistas como Solange Srour e Felipe Salto destacam que a rigidez do orçamento e a pressão do ano eleitoral complicarão a execução de despesas discricionárias. Mudanças na indexação do salário mínimo e em políticas de saúde e educação são consideradas essenciais.
Zeina Latif e Bruno Funchal enfatizam a necessidade de medidas agressivas de contenção e reformas fiscais para garantir a sustentabilidade do orçamento, especialmente em um ano eleitoral, onde a insegurança financeira tende a aumentar.