Lula diz que Trump foi ‘induzido a acreditar em mentira’, afirma que não está a fim de briga, mas avisa: ‘Se quiser, vai ter
Lula critica Donald Trump e Eduardo Bolsonaro em evento em Osasco, destacando desinformação e acusações graves contra Jair Bolsonaro. O presidente também aborda a regulação das plataformas digitais e a desigualdade social.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o ex-presidente dos EUA Donald Trump e o deputado Eduardo Bolsonaro durante evento em Osasco (SP) nesta sexta-feira (26).
Lula afirmou que Trump foi “induzido a acreditar numa mentira” sobre Jair Bolsonaro e que a sobretaxa de 50% nos produtos brasileiros se baseia em desinformação.
“Se Trump tivesse me ligado, eu explicaria que Bolsonaro não está sendo perseguido. Ele está sendo julgado”, declarou Lula.
O presidente também acusou Bolsonaro de tentar impedir sua posse e disse que o plano envolvia um assassinato: “Chegou a montar uma equipe para matar o Lula, o Alckmin e o Moraes”, afirmou, citando investigações do STF.
Lula ainda comparou Eduardo Bolsonaro a Joaquim Silvério dos Reis, dizendo que ele “pede intervenção no Brasil” e que isso demonstra falta de patriotismo e traição.
No discurso, Lula criticou as big techs e prometeu regulação para combater discursos de ódio. Também abordou desigualdade social e segurança pública.
Sobre a relação econômica com os EUA, Lula destacou o déficit comercial e defendeu o diálogo: “Estamos querendo negociar”, disse.
Ainda, Lula ironizou a decisão judicial que obrigou Bolsonaro a usar tornozeleira eletrônica, afirmando que não trocaria sua dignidade pela liberdade.
O evento teve um momento de tumulto quando um homem gritou "ladrão" e foi retirado. Lula se manteve em silêncio e ao final fez um gesto ao ex-deputado João Paulo Cunha, incentivando-o a voltar à política.