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Lula diz que regras de comércio foram erodidas, tornando a OMC inoperante

Lula destaca a importância da governança sustentável dos oceanos e busca convergência nas discussões climáticas durante a Conferência da ONU. O presidente brasileiro também defende a finalização do acordo Mercosul-União Europeia em sua presidência temporária do bloco.

Lula defende governança dos oceanos durante a 3ª Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos em Nice, França.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que as regras do comércio internacional não devem influenciar a governança dos oceanos, que não pode se tornar um “palco de disputas geopolíticas”.

Lula destacou que golfos e estreitos devem promover a paz e não gerar discórdia. Essa posição reafirma o compromisso do Brasil com iniciativas ambientais e diplomáticas, especialmente em preparação para a COP30 em Belém, em 2025.

No discurso, ele mencionou que a COP30 deve trazer “decisões importantes” e enfatizou a urgência da questão climática como uma “necessidade vital”.

Além disso, Lula se reuniu com o presidente francês Emmanuel Macron para tratar do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, ressaltando a falta de propostas concretas para atender preocupações sobre os pequenos produtores rurais da França.

O presidente brasileiro planeja discutir o tema novamente na COP30, e busca garantir que o acordo não prejudique esses produtores.

Lula também visitou a sede da Interpol em Lyon para abordar o combate ao crime organizado, reforçando sua aproximação com organismos multilaterais.

Desde 2023, Lula já visitou 35 países e passado 114 dias fora do Brasil, com sete viagens internacionais apenas em 2025, gerando críticas da oposição sobre a negligência com demandas internas.

Apesar das críticas, o governo vê essas viagens como uma estratégia de reposicionamento internacional, buscando um papel central em questões de clima, desigualdade e reforma da governança global.

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