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Lula diz que acordo Mercosul-UE será resposta “ao unilateralismo de Trump”

Lula critica abordagem de Macron sobre acordo Mercosul-União Europeia e defende diálogo para resolver impasses. O presidente brasileiro também comenta sobre a guerra na Ucrânia, sugerindo a criação de uma comissão de mediadores.

Presidente Lula comenta acordo Mercosul-União Europeia

Hoje, Luiz Inácio Lula da Silva considerou "estranho" o presidente francês Emmanuel Macron discutir com ele uma versão do acordo entre UE e Mercosul que foi feita pelo governo anterior.

Questionado se mudaria o teor do texto, Lula explicou que a versão mencionada por Macron foi apresentada pelo governo passado e não aceita por ele. “Se Macron tem preocupações com os pequenos produtores franceses, que seu negociador faça a proposta”, disse.

Lula destacou que o acordo envolve 31 países e reafirmou a expectativa de fechamento até o fim de seu mandato, em 2025. A assinatura é vista como uma resposta "ao unilateralismo de Trump".

“A França não tem nenhum amigo melhor do que o Brasil na América do Sul", reforçou, pedindo diálogo para resolver possíveis diferenças.

Comentários sobre a guerra Rússia-Ucrânia

Lula também se manifestou sobre a guerra, afirmando que o fim do conflito está "mais próximo" e que todos "sabem" o desfecho esperado.

“Não vou dar palpite em uma coisa tão séria”, disse. Ele propôs a criação de uma comissão de países não envolvidos na guerra para mediar conversas entre Zelensky e Putin.

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