Lula diz no G7 que ataques de Israel ao Irã transformam Oriente Médio em 'único campo de batalha'
Lula critica os conflitos no Oriente Médio e defende o papel da ONU na busca por paz. Durante a reunião do G7, ele enfatizou a gravidade das hostilidades e a necessidade de diálogo para resolver crises globais.
Presidente Lula critica conflitos no Oriente Médio durante reunião do G7
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o conflito entre Irã e Israel pode transformar o Oriente Médio em um “único campo de batalha”. A declaração foi feita no G7, realizado no Canadá.
Lula declarou: “Os recentes ataques de Israel ao Irã ameaçam fazer do Oriente Médio um único campo de batalha”. Israel tem bombardeado o Irã desde sexta-feira (13), resultando em mortes de cientistas e comandantes iranianos.
O presidente brasileiro criticou a “matança indiscriminada” de civis na Faixa de Gaza e o uso da fome como arma de guerra. Ele também falou sobre a resistência de alguns países em reconhecer o Estado palestino.
Lula cobrou uma “liderança” mais ativa da ONU e destacou a falta de ação global para resolver conflitos, incluindo a guerra entre Rússia e Ucrânia.
No contexto, Lula criticou a eficácia do G7, afirmando que o G20 é mais representativo e relevante.
O G7 é composto por Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Japão e a União Europeia. O Brasil foi convidado para a reunião que também contou com a participação de países como Austrália, Índia e México.
Na manhã de terça-feira, Lula se reuniu com o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, e tinha agendado um encontro com Volodimir Zelenski, presidente da Ucrânia.
O G7 emitiu uma declaração sobre a instabilidade no Oriente Médio, responsabilizando o Irã e reafirmando o direito de defesa de Israel.