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Lula diz ao G7 que Brasil não será palco de corridas predatórias e práticas que podem ameaçar biomas

Lula destaca a importância da participação dos países em desenvolvimento nas cadeias globais de minerais estratégicos. Ele ressalta que a exploração responsável é fundamental para a segurança energética e a preservação dos biomas.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil não se tornará "palco de corridas predatórias" que ameaçam biomas como a Amazônia e os fundos marinhos.

Ele defendeu que parcerias devem focar em benefícios mútuos e que países em desenvolvimento precisam ter participação em todas as etapas das cadeias globais de minerais estratégicos.

Lula destacou: "A exploração mineral gerou riqueza para poucos e destruição para muitos. Se a rivalidade prevalecer, não haverá segurança energética." As declarações foram durante sua fala na Cúpula do G7, no Canadá.

O presidente criticou a resistência global em aceitar que a diversificação da matriz energética é crucial para a segurança energética: "A mudança do clima não espera, e o G7 surgiu em resposta às crises do petróleo."

Salientou que o Brasil foi pioneiro em investir em renováveis e que 90% de sua matriz elétrica é limpa. Ressaltou a impossibilidade de discutir transição energética sem incluir o Brasil.

Lula também mencionou a importância de minerais estratégicos para a transição energética, afirmando que o país possui as maiores reservas de:

  • nióbio
  • níquel
  • grafita
  • terras raras
  • manganês
  • bauxita

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