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Lula desembarca em Honduras para participação na Celac

Lula chega à Cúpula da Celac em Honduras com foco em integração regional e críticas a Trump. A expectativa é de discussões sobre as políticas comerciais e migratórias americanas, mas a unidade entre os países é considerada improvável.

Presidente Lula chega a Honduras para a Cúpula da Comunidade de Países Latino-americanos e Caribenhos (Celac). Esta é sua terceira participação no atual mandato.

Lula irá repudiar as políticas comerciais e migratórias do presidente dos EUA, Donald Trump, especialmente após o recente tarifaço global e as deportações em massa de imigrantes.

É considerada improvável uma reação conjunta do bloco a Trump, devido à fragmentação política da região. O governo brasileiro vê a viagem como uma oportunidade para promover o livre comércio e o multilateralismo.

O presidente também pretende discutir a COP-30 em Belém e reforçar a participação do Brasil em mercados regionais, além de um comércio de US$ 86 bilhões com a Celac.

A guerra tarifária dos EUA pode, segundo o governo, favorecer a integração comercial na América Latina. Contudo, o poder de compra baixo dos países da região limita essa rentabilidade.

Lula enfrenta divergências políticas com lideranças contrárias à integração, e a questão migratória deve dominar a pauta, embora com diferentes realidades entre os países da Celac.

As remessas de imigrantes latino-americanos representaram US$ 154,4 bilhões em 2023, mas a resposta política ao tarifaço não deve ser unificada.

O impacto das deportações varia entre países, com diferenças nas reações conforme a situação econômica e política local.

A divisão política é um empecilho, com governos de direita ausentes do evento, destacando a unidade necessária entre os governos de esquerda.

Lula também irá propor uma campanha unificada para a sucessão de António Guterres na ONU e defenderá uma candidata mulher, apesar das dificuldades em conciliar agendas com países de direita.

O cenário político atual reflete uma influência crescente da direita e desafios persistentes para a integração regional.

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