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Lula define estratégia para mitigar tarifa dos EUA e proteger exportações, diz jornal

Governo brasileiro muda estratégia de resposta às tarifas dos EUA e opta por anúncios pontuais. Reunião ministerial foca em medidas para preservar empregos e garantir a competitividade das exportações afetadas.

Presidente Lula se reunirá com ministros para discutir resposta às tarifas de 50% impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros.

O governo abandonou a ideia de um pacote único de medidas e optou por uma estratégia de anúncios pontuais durante as negociações com o governo Trump.

Interlocutores do Planalto acreditam que o Brasil entrou em uma nova fase de tratativas, com espaço para flexibilizações e exceções, especialmente setoriais.

O plano de contingência econômico será ajustado para focar em medidas que impactem diretamente os segmentos mais afetados, visando a preservação de empregos e a competitividade das exportações.

A reunião contou com a presença dos ministros:

  • Rui Costa (Casa Civil)
  • Fernando Haddad (Fazenda)
  • Jorge Messias (AGU)
  • Sidônio Palmeira (Comunicação Social)
  • Alexandre Padilha (Relações Institucionais)
  • Márcio Elias Rosa (Indústria)

A expectativa é que as medidas sejam divulgadas nos próximos dias, conforme avançam os diálogos entre a equipe de Alckmin e setores empresariais.

Lula pediu informações sobre os impactos econômicos da tarifa e enfatizou a importância de evitar a perda de postos de trabalho e garantir a sobrevivência de empresas.

Apesar do impacto geopolítico da tarifa, o governo manterá as negociações estritamente econômicas, sem discutir a defesa das instituições brasileiras.

A questão da inclusão de Alexandre de Moraes nas sanções não foi abordada na reunião, mas Lula reiterou a inaceitabilidade da justificativa política para as tarifas. O governo não aceitará ingerência externa sobre as decisões do Judiciário brasileiro.

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