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Lula defende justiça tributária e diz que 'super-ricos' têm que fazer sua parte

Lula enfatiza a necessidade de justiça tributária para combater desigualdades e impulsionar a economia a serviço do povo. Durante encontro no Chile, ele também alerta sobre a crise democrática e a importância da integração regional.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou, em 21 de novembro, a importância da justiça tributária para responsabilizar os super-ricos na economia. Sua declaração foi feita em um evento no Chile, destacando a defesa de altas rendas pela equipe econômica brasileira.

Lula afirmou que não há justiça em um sistema que beneficia o grande capital enquanto corta direitos sociais. Ele enfatizou que 733 milhões de pessoas enfrentam fome no mundo, contrastando com o salário médio de um presidente de multinacional, que é 56 vezes maior que o de um trabalhador.

A declaração segue tensões com o Congresso sobre o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o projeto de mudança do Imposto de Renda, visando ampliar a faixa de isenção e aumentar a taxação para os mais ricos.

Lula também mencionou a Aliança contra a Fome e a Pobreza, enfatizando a necessidade de combater desigualdades sociais, raciais e de gênero para restaurar a legitimidade das democracias.

A participação de Lula ocorreu na reunião “Democracia Sempre”, promovida em Santiago pelo presidente Gabriel Boric, com líderes de Colômbia, Espanha e Uruguai. O encontro buscou unir presidentes de viés de esquerda contra o avanço da extrema-direita.

Lula também conectou a crise da democracia com a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento, apontando que a crise ambiental amplia a exclusão social. Ele lembrou do golpe de Estado no Chile em 1973, simbolizando a luta histórica contra ditaduras e a ofensiva anti-democrática atual.

No final, ele reafirmou que a construção de democracias é um processo contínuo que exige vigilância e cuidado com os interesses coletivos.

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