Lula classifica guerra em Gaza como “genocídio premeditado”
Lula critica ações de Netanyahu em Gaza e pede reforma no Conselho de Segurança da ONU. O presidente destaca a importância de um cessar-fogo e da inclusão de países africanos e sul-americanos nas decisões globais.
Presidente Lula classifica guerra em Gaza como "genocídio premeditado"
No dia 5 de junho de 2025, Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre a guerra em Gaza, afirmando que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está guerreando contra os interesses de seu próprio povo.
Lula destacou a necessidade de reforma no Conselho de Segurança da ONU, defendendo a inclusão de países africanos e sul-americanos. "A mesma ONU que teve autoridade para criar o Estado de Israel tem que ter autoridade para preservar a área demarcada em 1967", afirmou.
A declaração ocorreu durante discussões sobre um cessar-fogo proposto pelos Estados Unidos, que incluiria a libertação de 10 reféns israelenses e uma trégua de 70 dias. Contudo, o governo israelense negou a existência da proposta.
Lula criticou o discurso do governo israelense, enfatizando a importância das potências mundiais para "dar um basta" na situação. O presidente francês, Emmanuel Macron, também se pronunciou, afirmando que os próximos dias serão decisivos para o cessar-fogo, preparando uma conferência com a Arábia Saudita para discutir o reconhecimento da Palestina e um mecanismo de segurança coletiva para Gaza.
"Veremos, nos próximos dias, se devemos falar com voz mais grossa e tomar decisões mais concretas", concluiu Macron.