Lula chama diretora do FMI de “mulherzinha” e critica previsões sobre o Brasil
A declaração de Lula que desmereceu a diretora do FMI gerou críticas por machismo e inconsistências diplomáticas. Ao mesmo tempo, o presidente busca reverter a baixa popularidade e defender a resiliência econômica brasileira.
Polêmica: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gera controvérsia ao se referir à diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, como “mulherzinha” durante discurso em São Paulo.
Lula recordou um encontro em 2023, onde Georgieva previu um crescimento do Brasil de apenas 0,8%. Ele rebateu, afirmando que o país cresceu 3,2% no final do ano.
A fala repercutiu negativamente nas redes sociais, sendo considerada machista e diplomáticamente inadequada. Georgieva é uma economista reconhecida, no FMI desde 2019, e teve papel crucial durante a pandemia.
Além disso, Lula criticou economistas que fazem previsões negativas sobre o Brasil, ressaltando que eles não acertaram as previsões de crescimento do ano anterior.
Embora seu discurso busque reforçar uma narrativa otimista sobre a economia brasileira, pode agravar tensões com organismos multilaterais, especialmente com o FMI, em meio à crise da Argentina.
A declaração acontece em um momento estratégico, já que o governo busca reverter a estagnação na popularidade e fortalecer a confiança da classe média antes das eleições de 2026.