Lucro líquido da B3 (B3SA3) no 1° tri atinge R$ 1,1 bi, alta anual de 16,5%
B3 registra lucro de R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre, impulsionada por redução de despesas e crescimento em segmentos de renda fixa e crédito. Receita total chega a R$ 2,7 bilhões, com mudança na apresentação das receitas para melhor organização dos resultados.
Crescimento da B3 no 1º trimestre:
A B3 encerrou o primeiro trimestre com um lucro de R$ 1,1 bilhão, um aumento de 16,5% em relação ao ano anterior. A receita totalizou R$ 2,7 bilhões, crescimento de 7,7%.
O resultado foi impactado pela redução de quase 11% nas despesas totais, devido ao fim da amortização de ativos intangíveis. Se não fosse esse fator, as despesas teriam aumentado 9,7%.
As receitas do mercado de ações caíram 7,1%, com receita de R$ 510,8 milhões. O volume financeiro médio diário cresceu 1,1%, impulsionado por ETFs, BDRs e fundos listados.
No segmento de derivativos, o volume médio diário foi de 8,9 milhões de contratos, uma queda de 9,4%, mas a receita por contrato subiu 29,3%, totalizando R$ 880,9 milhões, alta de quase 10%.
No segmento de renda fixa e crédito, as novas emissões de CDBs aumentaram 15,3%. O estoque médio de captação bancária cresceu 25,3% e a receita do segmento saltou quase 22%, alcançando R$ 315,4 milhões.
A B3 reformulou a apresentação das receitas, agora divididas em quatro grupos:
- Mercados: receitas brutas de R$ 1,8 bilhão, inclui derivativos e renda variável.
- Soluções para mercado de capitais: receitas de dados e depositária, totalizando R$ 156,9 milhões.
- Soluções analíticas de dados: receitas de financiamentos e análises, com R$ 258,4 milhões.
- Tecnologia e plataformas: receitas de tecnologia e serviços, atingindo R$ 459,4 milhões.
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Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias do Valor Econômico.