Lucro da Telefônica Brasil cresce 10% no 2º trimestre

Telefônica Brasil, proprietária da Vivo, reportou lucro líquido de R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre de 2024, um aumento de 10% em relação ao ano anterior.

A receita total da operadora alcançou R$ 14,6 bilhões, com crescimento de 7,1%. Esse avanço foi impulsionado pela telefonia móvel pós-paga (+10,9%, totalizando R$ 8,2 bilhões) e pela banda larga via fibra óptica (+10,4%, chegando a R$ 1,9 bilhão).

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 5,9 bilhões, com uma margem de 40,5%, superando a margem de 39,9% do segundo trimestre de 2024.

Os custos totais, excluindo depreciação e amortização, totalizaram R$ 8,7 bilhões, um aumento de 5,9% devido a maior atividade comercial, especialmente em serviços anexos como Globoplay e computação em nuvem.

O custo de operação subiu 4,9%, impactado por ajustes salariais e crescimento em áreas digitais como IA. A empresa também observou um avanço em eficiências operacionais, com 44% dos pagamentos realizados via PIX.

Os serviços digitais corporativos e novos negócios representaram 11,2% da receita total, subindo de 9,5% há um ano. A receita de serviços digitais para consumidores finais cresceu 14,8%, enquanto serviços para empresas tiveram expansão de 31,3%.

A base de clientes da operadora chegou a 116,2 milhões, com um crescimento anual de 1,3%. O número de clientes pós-pagos cresceu 7%, totalizando 68,5 milhões de acessos.

Até o fim de julho, a remuneração total aos acionistas foi de R$ 5,2 bilhões, com R$ 2,2 bilhões em juros sobre capital próprio, R$ 2 bilhões em redução de capital e R$ 983 milhões em recompra de ações. A Vivo ainda planejou pagar R$ 1,7 bilhão em JCP entre janeiro e julho, com quitação programada até abril do próximo ano.