Lucro cai, margem encolhe, mas ação dispara: o que anima investidores da Marcopolo?
Ações da Marcopolo sobem apesar de lucro líquido abaixo do esperado, impulsionadas por expectativas de recuperação e melhorias operacionais. Analistas mantêm recomendações positivas, destacando o potencial de crescimento nas vendas e eficiência nos próximos trimestres.
Marcopolo (POMO4) apresenta alta de 4,36% às 14h32, decisão influenciada por expectativas de melhora no mix de vendas e maior rentabilidade nos próximos trimestres.
No 1T25, a fabricante de carcaças de ônibus reportou lucro líquido de R$ 243,1 milhões, queda de 23,3% em relação a 2024, impactado por fatores sazonais e um mix menos rentável. O Ebitda foi de R$ 262 milhões, 12% abaixo das estimativas.
O Itaú BBA mantém recomendação outperform com preço-alvo de R$ 10,50, apontando a reavaliação da dívida em moeda estrangeira como um fator positivo. O Bradesco BBI também reiterou desempenho acima da média, prevendo melhorias no mix de vendas.
O JPMorgan destaca otimismo pela diretoria sobre a recomposição de receita, mencionando um portfólio cheio até agosto e um payout de dividendos entre 40% e 50%.
No 1T25, a receita líquida se manteve estável em R$ 1,7 bilhão, 5% abaixo do consenso, com uma queda de 24% no Brasil e alta de 72% nas exportações.
A margem bruta caiu para 22,9%, mas a Marcopolo prevê crescimento no segundo trimestre, o que pode melhorar a eficiência operacional e as margens.
A ação negocia a 6,3 vezes o lucro projetado para 2025, com um dividend yield estimado de 8%.