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Local em que Adolf Hitler se matou, há 80 anos, hoje é um estacionamento

Comemorações marcam os 80 anos da morte de Hitler e ressaltam a memória das atrocidades do nazismo. O legado da ideologia extremista ainda é debatido e desafia a sociedade alemã contemporânea.

80 anos da morte de Hitler

Nesta quarta-feira (30), completa 80 anos da morte de Adolf Hitler, que se suicidou em seu bunker em Berlim, com um tiro na têmpora direita. Ele tomou esta decisão planejada, acompanhado de assessores e com a companheira Eva Braun ao seu lado, morta por cianureto.

Em meio a tropas aliadas e soviéticas avançando, Hitler havia se isolado no bunker desde janeiro de 1945. A instalação, reformada por Albert Speer, possuía paredes de 4 metros de cimento armado.

Hoje, o local é assinalado por um painel na Gertrud-Kolmar Strasse, a poucos passos do Memorial do Holocausto. Este memorial, que homenageia os 6 milhões de judeus exterminados, marca a diferença entre os pontos turísticos de Berlim e o antigo Führerbunker, hoje um estacionamento.

Na tarde de 30 de abril de 1945, após ouvir o tiro, os auxiliares encontraram Hitler e Braun. Os corpos foram incinerados em um ritual planejado por ele para evitar a captura e a humilhação.

A versão oficial da morte de Hitler foi confirmada apenas em 1956. Sua decisão de não deixar um corpo para veneração é vista como um jeito de manter a imagem sobre-humana que criou.

Relevância atual

A ideologia nazista ainda reverbera, com partidos como o AfD ganhando espaço na Alemanha. Na última campanha eleitoral, Elon Musk comentou sobre a culpa dos alemães, provocando controvérsia.

Uma semana após a morte de Hitler, em 7 de maio de 1945, Karl Dönitz assinou a rendição militar da Alemanha, encerrando assim o conflito na Europa.

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