Lobby defende transparência e negocia regulamentação, diz Abrig
A regulamentação do lobby no Brasil avança no Senado, com a Abrig defendendo a importância de um ambiente regulatório mais transparente e ético. A entidade busca desmistificar a profissão, valorizando sua contribuição para a democracia.
Estigma dos lobistas pode estar com os dias contados. A Abrig (Associação Brasileira das Relações Institucionais e Governamentais) defende a regulamentação da profissão como solução para a percepção negativa.
O presidente, Jean Carlo Castro, afirma que trabalhar com lobby é essencial em democracias e busca desmistificar a prática. A regulamentação está em discussão no Senado.
Castro destaca: “Quanto mais técnico for o lobby, menor será o estigma. O que as pessoas não gostam é da conversa de pé de orelha.”
Dados sobre lobistas mostram que a maioria tem formação em Direito e Comunicação, com salários que variam de R$ 5.000 a R$ 100.000. A média de idade é de 44,8 anos, com 65% possuindo pós-graduação.
- REGULAMENTAÇÃO: Tramitação do projeto de lei se estendeu de 2007 até 2022, com necessidade de garantir transparência sem burocratizar a atividade.
- DADOS: Aproximadamente 600 associados na Abrig e cerca de 12.000 profissionais de lobby no Brasil.
- AGÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO: A comunicação é crucial; fundir lobby e comunicação traz ganhos técnicos e de seriedade.
- EX-POLÍTICOS NO LOBBY: Experiência em política é considerada um ativo, com propostas de quarentena cruzada semelhantes às dos EUA.
A regulamentação é vista como uma oportunidade para aumentar a transparência e redefinir a imagem do lobby no Brasil.
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