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Livros homenageiam Eduardo Guardia e outros 15 ministros da Fazenda da Nova República

Dois novos lançamentos exploram a trajetória dos ministros da Fazenda no Brasil, destacando contribuições e desafios enfrentados ao longo da história econômica do país. As obras oferecem uma análise abrangente desde a Nova República até os dias atuais, ressaltando a evolução da política econômica.

Dois novos livros sobre ministros da Fazenda do Brasil foram lançados, ampliando a literatura existente sobre o tema.

O primeiro, "Estado, Economia, Desafios Fiscais e Reformas Estruturais no Brasil — Textos em homenagem a Eduardo Guardia", reúne 22 artigos que abordam o legado do economista recientemente falecido, que ocupou a posição durante o governo Michel Temer. A obra celebra os três anos de sua morte, ocorrida aos 56 anos, após batalha contra um câncer.

Entre os contribuintes, destacam-se Edmar Bacha, Elena Landau e Arminio Fraga, além de ex-ministros como Maílson da Nóbrega e Pedro Malan, que organizam a publicação junto a Ana Carla Abrão e Ana Paula Vescovi.

Os textos discutem temas como:

  • Renegociação da dívida dos estados;
  • Acordos com o FMI;
  • Criar PPPs, como a do metrô paulista;
  • A greve dos caminhoneiros;
  • Reformas no governo Temer.

O livro também inclui entrevistas e uma biografia de Guardia, que foi secretário de Fazenda do Estado de São Paulo.

O segundo livro, "Os Homens da Moeda: O que Pensavam os Ministros da Fazenda da Nova República (1985-2018)", é organizado por Ivan Colangelo Salomão, e analisa as decisões e pensamentos de 15 ministros, incluindo a primeira mulher no cargo, Zélia Cardoso de Mello.

Esse volume é parte de uma trilogia que começou com "Os Homens do Cofre", que discute ministros desde a Proclamação da República até o fim da ditadura militar. O terceiro volume abordará os ministros do Império.

A diferença entre as obras reflete a evolução da política econômica brasileira. No prefácio, Luiz Carlos Bresser-Pereira menciona que, apesar dos avanços na dívida externa e inflação, a agenda de crescimento foi deixada de lado.

A introdução do livro destaca que a eleição de 2018 pode ter mudado a dinâmica política do país, iniciando um “novo capítulo” na história brasileira.

Ambas as publicações ressaltam desafios históricos, como a estabilização da moeda e a busca pelo equilíbrio fiscal.

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