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Lista vermelha: Interpol já negou outros 2 pedidos de Moraes

Ministro do STF determina inclusão de Carla Zambelli na lista vermelha da Interpol e impõe restrições severas. A decisão visa impedir a divulgação de conteúdos que reafirmem suas condutas criminosas após condenação.

Ministro do STF Alexandre de Moraes determina inclusão da deputada Carla Zambelli (PL-SP) na difusão vermelha da Interpol.

A Polícia Federal deve cumprir a ordem após Zambelli ser condenada a 10 anos de prisão por invasão de sistema do CNJ e falsidade ideológica.

O ministro bloqueou seus passaportes, contas bancárias, veículos e redes sociais, percebendo multa diária de R$ 50.000 caso publique conteúdos sobre condutas criminosas.

Nos últimos anos, a Interpol negou 2 pedidos de inclusão de brasileiros, como Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio. Ambos são alvos do STF por atividades associadas ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

  • Allan dos Santos: teve prisão decretada por lavagem de dinheiro, mas Interpol solicitou mais informações e negou inclusão por falta de dados suficientes.
  • Oswaldo Eustáquio: com prisão decretada em 2023 por vandalismo, sua inclusão foi negada por motivos políticos segundo o artigo 3º da constituição da Interpol.
  • A justiça da Espanha rejeitou extradição de Eustáquio, considerando que seus atos não são crimes no país, respeitando o princípio da dupla incriminação.

A Interpol não efetua prisões, apenas divulga informações. A responsabilidade pela execução cabe às polícias nacionais.

Zambelli, que deixou o Brasil, teve sua pena confirmada por unanimidade na 1ª Turma do STF e deve pagar R$ 2 milhões por danos morais coletivos.

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