Limitação às vendas de terras raras pela China já afetam os EUA, de montadoras a fábricas de robôs
Estados Unidos enfrentam crise na produção devido à interrupção das exportações de ímãs de terras raras pela China. Montadoras e indústrias dependentes desses componentes essenciais podem sofrer sérias paralisações nos próximos dias.
Faltam ímãs de terras raras nos EUA devido à suspensão das exportações pela China. Há 20 anos, a produção americana foi transferida para a China, e agora as montadoras enfrentam escassez.
O governo chinês interrompeu as exportações em abril, exacerbando a guerra comercial com os EUA. Apesar das expectativas de alívio, Donald Trump indicou que a China mantém restrições.
As montadoras americanas são as mais afetadas, com redução potencial nas fábricas do Meio-Oeste e do Sul, já que os ímanes são essenciais para motores elétricos.
A China controla 90% da produção mundial de ímãs de terras raras, com empresas americanas tentando se reerguer, mas enfrentando dificuldades. A MP Materials, por exemplo, reiniciou operações, mas com desafios de custo e capacidade.
Os estoques globais estão se esgotando rapidamente. Com a interrupção da produção chinesa e dificuldades na emissão de licenças, a situação se torna crítica.
Além disso, programas educacionais e métodos de processamento da China superam os dos EUA, reforçando sua dominância. A mina de Mountain Pass, única nos EUA, teve problemas em funcionamento e como adquirir sua operação.
A startup Phoenix Tailings está tentando produzir metal a partir de rejeitos de minas, mas sua capacidade ainda é muito limitada em comparação com as fábricas chinesas. A competição é intensa e a necessidade de produção é urgente.