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Líderes do Congresso descartam aval automático a medidas do governo em reunião sobre IOF

Congresso inicia discussões sobre compensações do governo Lula para o recuo no aumento do IOF. Reunião deve ser apenas um ponto de partida, com pressão por análises mais profundas das medidas propostas.

Líderes do Congresso avaliam que a reunião com o governo Lula, neste domingo (8), sobre o recuo no aumento do IOF, não resultará em acordo definitivo.

As lideranças afirmam que a reunião será um pontapé inicial nas conversas, sem a intenção de apenas chancelar medidas do Executivo.

O líder do PP, Doutor Luizinho (RJ), destaca que "a chance é zero de o governo trazer uma proposta a ser referendada sem ampla análise". O presidente Lula só retornará de sua viagem à França na terça-feira (10), e qualquer decisão deve ter seu aval.

Parlamentares defendem a discussão interna das propostas, lembrando que algumas delas já foram rejeitadas no passado, como a desvinculação dos pisos de saúde e educação e mudanças no BPC.

O debate acontece em um contexto de críticas à política fiscal do governo e à necessidade de reduzir gastos federais.

Lindbergh Farias (PT) considera urgente o corte de benefícios tributários, mas resistência permanece em torno de temas considerados impopulares, principalmente com a proximidade do ano eleitoral.

Fernando Haddad (Fazenda) enfatiza a importância da reunião para medir a viabilidade das medidas, destacando que o governo não busca uma solução rápida, mas evitar uma possível derrota no Congresso.

  • Novas mudanças no BPC: Aperto nos critérios de concessão.
  • Taxação de apostas: Aumento da alíquota de 12% para 18%.
  • Revisão do Fundeb: Estabelecimento de uma trava de 21%.
  • Benefícios fiscais: Tentativas de cortes lineares já foram feitas sem sucesso.
  • Dividends do BNDES: Antecipação defendida pela cúpula da Câmara.
  • Supersalários: Restrição proposta pelo governo, mas resistida pelo Congresso.
  • Piso de saúde e educação: Resistência à desvinculação proposta pela Fazenda.

O cenário está repleto de desafios e debates acalorados, refletindo a necessidade de cautela nas decisões que serão tomadas.

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