Líderes da Câmara dizem que vão derrubar decreto do IOF
Congresso e governo se enfrentam sobre aumento do IOF, enquanto pressão por alternativas cresce. Prazo de dez dias será decisivo para a política econômica do país.
Líderes da Câmara e do Senado discutem a possibilidade de derrubar o decreto presidencial que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
O aumento impacta:
- Compra de moeda estrangeira;
- Envio de recursos para o exterior;
- Previdência privada;
- Obtensão de crédito por empresas.
A medida gerou insatisfação no Congresso Nacional e na iniciativa privada, que veem o aumento como um obstáculo ao crescimento econômico.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre. Durante a reunião, ficou claro que o Congresso não aprovará novos aumentos de impostos.
Haddad defendeu o aumento do IOF, alegando que os recursos são essenciais para o funcionamento da máquina pública.
O Congresso, no entanto, estabeleceu um prazo de dez dias para que o governo apresente uma solução alternativa sem elevar impostos. Essa pressão exige uma resposta rápida do governo federal.
A expectativa cresce com a insatisfação de diversos setores da sociedade em relação ao aumento do IOF. O governo se vê em uma posição delicada, tentando equilibrar as contas públicas sem onerar a população.
O desfecho deste impasse será decisivo para a política econômica do país nos próximos meses.
Com informações de André Anelli
Reportagem produzida com auxílio de IA