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Líderes da Câmara dão duas semanas para governo antes análise mérito de projeto que susta decreto do IOF

Câmara discute reversão do decreto do IOF, enquanto governo busca atenuar tensões com os parlamentares. A votação da urgência está marcada, mas o mérito do projeto pode ser adiado por semanas, enquanto líderes criticam aumentos de impostos.

Reunião da Câmara sobre o IOF: O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), se encontrou com os ministros Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil), além de líderes partidários.

Acordo: Eles decidiram que o projeto que revoga o decreto do IOF não será votado hoje. Apenas a urgência do texto será analisada.

Pressões: Líderes partidários queriam que o mérito fosse aprovado imediatamente, em sinal de insatisfação com o aumento de impostos e a liberação lenta de emendas.

Próximos passos: Após a aprovação da urgência, o projeto deve voltar a ser discutido em duas semanas, devido a sessões remotas e o Fórum Jurídico de Lisboa.

Crise: Gleisi e Rui buscaram apaziguar a tensão em relação ao pacote fiscal de Fernando Haddad, que tem gerado reclamações sobre a arrecadação e a liberação de emendas parlamentares.

Consequências: O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), alertou que a derrubada do decreto poderá forçar o governo a contingenciar R$ 12 bilhões.

Histórico: O governo já modificou o IOF três vezes, buscando ajustes após reações negativas. Agora, a norma em discussão pode revogar a versão atual, que prevê arrecadação reduzida.

Medida Provisória: Uma MP foi publicada com medidas compensatórias relacionadas ao IOF, válida por 120 dias, e será relatada pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SE).

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