Líderes da Câmara criticam e resistem a medidas propostas por Haddad como alternativa ao aumento do IOF
Líderes da Câmara se manifestam contra propostas de aumento de impostos, destacando a tributação de aplicações financeiras e fintechs. A resistência se acentua entre as bases aliadas do governo, que avaliam alternativas para evitar a aprovação das medidas.
Resistência nas medidas fiscais do governo: O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfrenta oposição de líderes da Câmara, até mesmo entre aliados. As presidências nacionais do PP e do União Brasil anunciarão sua oposição às propostas, assim como a bancada do Republicanos.
Haddad se reuniu com a base do Congresso para discutir alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). As propostas incluem a reforma de tributos sobre aplicações financeiras e aumento da tributação para fintechs.
Os pontos mais contestados são:
- Imposto de Renda de 5% sobre aplicações financeiras isentas, como LCA e LCI.
- Aumento da tributação sobre fintechs.
O líder do PP, Doutor Luizinho, argumenta que o aumento da carga tributária deve ser igual para bancos e fintechs. Já o líder do Republicanos, Gilberto Abramo, afirma que não há apoio para os aumentos propostos.
Medidas contra as Bets: Apesar da oposição, há disposição para discutir a elevação da tributação sobre empresas de apostas, passando de 12% para 18%.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, avisou que as medidas enfrentarão resistência, especialmente a tributação sobre LCA e LCI, essenciais para o agronegócio e setor imobiliário. Ele criticou a falta de medidas de corte de gastos e a morosidade no pagamento das emendas parlamentares.
Além disso, o governo pode enfrentar novas derrotas com a possibilidade de veto presidencial sendo derrubado na próxima sessão do Congresso.