Líder supremo do Irã vê seu entorno se esvaziar
A morte de conselheiros-chave do aiatolá provoca um desfalque preocupante na liderança iraniana, aumentando os riscos de decisões erradas em momentos críticos. A situação levanta questões sobre a estabilidade interna e a eficácia estratégica do regime durante o conflito com Israel.
A situação do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, se torna mais complexa com a morte de conselheiros-chave devido a ataques de Israel.
Essa lacuna no entorno do aiatolá resulta em riscos de erros estratégicos “extremamente perigosos” para a defesa e a estabilidade interna do Irã, conforme relatado pela agência “Reuters”.
Desde o início da guerra com Israel na última sexta-feira (13), comandantes militares de alto escalão iraniano, incluindo:
- Hossein Salami - Comandante-geral da Guarda Revolucionária
- Amir Ali Hajizadeh - Chefe aeroespacial e de mísseis balísticos
- Mohammad Kazemi - Chefe de inteligência
foram mortos. Eles faziam parte de um grupo de aproximadamente 15 conselheiros de Khamenei, que inclui clérigos e políticos. Este grupo se reúne conforme necessário, convocado pelo gabinete do líder.
Embora a palavra final sempre pertença a Khamenei, ele valoriza as opiniões dos conselheiros, que possuem “lealdade inabalável” ao líder e à ideologia do Irã.
Outros aliados de Khamenei, que ainda não foram alvos dos ataques, permanecem influentes e continuam a apoiar questões emergentes dentro do governo, abrangendo tanto grandes decisões quanto ações menores.