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Líder na corrida presidencial da Coreia do Sul quer equilibrar EUA e China

Lee Jae-myung se destaca nas pesquisas para a presidência da Coreia do Sul, adotando uma postura mais conciliatória em relação à China e apresentando um histórico político de mobilização social. A eleição, marcada por intensos debates sobre democracia e relações internacionais, reflete a confiança dos sul-coreanos em seu sistema eleitoral.

Pesquisas de Intenção de Voto: Lee Jae-myung, oposicionista, lidera com cerca de dez pontos de vantagem sobre Kim Moon-soo, situacionista, na eleição presidencial da Coreia do Sul marcada para hoje, 3 de outubro.

David Tizzard, professor de Estudos Coreanos, afirma: "Há um favorito claro: Lee, do Partido Democrático."

Importância das Decisões Recentes: A China retirou o veto ao k-pop, após negócio entre a Tencent e a SM, mostrando abertura para Lee. Além disso, os EUA anunciaram a retirada de uma unidade de mísseis e 500 soldados da Coreia do Sul.

Tizzard observa que Lee é mais simpático à China e espera uma melhora nas relações com Pequim. A oposição, liderada por Kim, adota uma narrativa antichinesa.

Em Pequim, analistas veem Lee como uma figura que pode equilibrar as relações geopolíticas.

Contexto da Campanha: Lee enfrentou ataques pessoais, incluindo questões sobre seu filho e sua própria história de corrupção. Ele perdeu uma eleição anterior por 0,76% e viu sua recuperação impulsionada após o impeachment de Yoon Suk-yeol.

Lee, ex-operário e advogado, tem se destacado por sua atução social e sua trajetória de vida, além de ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato em 2022.

Importância da Eleição: A votação é vista como um teste democrático após tentativas de autogolpe e leis marciais. Até o fim do pleito antecipado, 35% dos eleitores já haviam votado, com áreas como Jeolla e Gwangju alcançando mais de 50%.

David Tizzard conclui que a alta participação é um sinal de que a Coreia do Sul busca reafirmar sua reputação democrática.

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