HOME FEEDBACK

Líder do PDT exime Lupi e diz que pasta é alvo de “ladrões”

Mário Heringer defende Carlos Lupi em meio a investigações sobre fraudes no INSS, alegando que a responsabilidade recai sobre "ladrões" nas instituições. A operação da Polícia Federal apura prejuízos de R$ 6,3 bilhões e envolve diversos actores em um esquema de descontos não autorizados.

Mário Heringer, líder do PDT, defendeu o ministro da Previdência, Carlos Lupi, em relação ao esquema de fraudes no INSS, alegando que a pasta é alvo de “ladrões”;

Heringer explicou que o atraso em providências, de junho de 2023 a abril de 2024, se deve à magnitude da operação: “Investigações grandes levam tempo”.

O deputado ressaltou que a função do ministério é repassar indícios ao órgãos responsáveis e pediu ao Ministério Público Federal que acompanhe as investigações.

A pasta é atrativa para irregularidades devido ao grande volume orçamentário, conforme Heringer. Ele declarou: “Onde tem dinheiro, todo mundo quer meter a mão.”

O deputado também isentou o governo de culpa, afirmando que o crime está enraizado nas instituições públicas do Brasil.

As atas do CNPS mostram que Lupi foi alertado sobre irregularidades em junho de 2023, mas só abordou o tema em abril de 2024. A Polícia Federal iniciou a operação Sem Desconto em 23 de abril de 2024, com um prejuízo estimado de R$ 6,3 bilhões de 2019 a 2024.

A operação envolveu 211 mandados de busca e apreensão, 6 prisões temporárias e sequestro de bens superiores a R$ 1 bilhão em 13 estados.

Seis pessoas, incluindo o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foram afastadas pela Justiça. O esquema envolvia descontos indevidos em benefícios, considerados mensalidades associativas sem autorização dos segurados.

A CGU apontou que 70% das 29 entidades analisadas não apresentaram a documentação exigida e a maioria dos 1.300 beneficiários entrevistados não havia autorizado os descontos.

O ministro Ricardo Lewandowski nomeou cinco funcionários afastados, além de um policial federal.

A orientação do governo é que beneficiários com descontos indevidos solicitem exclusão via aplicativo ou site “Meu INSS” para evitar deslocamentos.

Leia mais em poder360