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Líder do governo no Senado não vê espaço para adiamento de tarifaço de Trump

Senadores brasileiros tentam amenizar tensões diplomáticas com os EUA antes da implementação das novas tarifas. A missão, que inclui reuniões com empresários e congressistas, visa criar um ambiente mais favorável para o diálogo entre os governos.

Líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que é pouco provável que Donald Trump adie as novas tarifas de 50% sobre produtos brasileiros que entram em vigor em 1º de agosto.

Wagner comentou “não” acreditar no adiamento, destacando o trabalho de diplomacia parlamentar após reunião na residência da embaixadora do Brasil em Washington.

A missão é liderada por Nelsinho Trad (PSD-MS) e inclui senadores da base e da oposição. O foco é criar um ambiente político favorável ao diálogo com o governo dos EUA.

Trad afirmou: “Nossa missão principal é distensionar essa relação”. No entanto, não há encontros oficiais agendados com o governo americano. As reuniões incluem empresários americanos e congressistas na terça-feira.

O tarifaço foi anunciado por Trump em uma carta a Luiz Inácio Lula da Silva, associando a medida à atuação do STF no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. O governo brasileiro vê a tarifa como uma retaliação política.

Enquanto isso, a viagem enfrenta críticas, incluindo do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que a descreveu como um “gesto de desrespeito” e sugeriu uma anistia ampla para os envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro.

Os senadores realizaram reuniões preparatórias com a Amcham e empresários brasileiros, visando sensibilizar o Congresso americano com dados comerciais. Os argumentos incluem que os EUA têm um dos maiores superávits comerciais com o Brasil e que o tarifaço afetaria empresas americanas operando no país.

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