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Lewandowski cita riscos da IA e defende regulação pública

Lewandowski destaca a importância de uma regulação estatal para a inteligência artificial, alertando sobre seus riscos e dependência na sociedade moderna. Ele enfatiza que somente os Estados têm o dever de garantir que a tecnologia atenda aos interesses da população.

Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, alertou sobre a crescente dependência da inteligência artificial (IA) em artigo na Folha de S.Paulo (8.jun.2025).

Lewandowski defende a regulação estatal para controlar essa tecnologia, afirmando que somente os Estados têm o poder de redirecioná-la em prol dos cidadãos.

Ele afirma que a IA não é neutra e é controlada por algoritmos que refletem os objetivos dos seus criadores. A regulação não deve ser responsabilidade do mercado ou da autorregulação das techs, mas sim do Estado.

O ministro destaca os benefícios da IA em diversas áreas, como:

  • pesquisa científica
  • fabricação de fármacos
  • diagnósticos médicos
  • segurança dos transportes
  • previsão do tempo
  • automação industrial
  • agricultura

Contudo, Lewandowski também aponta riscos, como:

  • desenvolvimento de patógenos incuráveis
  • armas invencíveis
  • guerras acidentais
  • balanço da privacidade
  • manipulação genética
  • eliminação de empregos
  • fortalecimento de regimes autocráticos
  • descontrole da tecnologia

Citando a acadêmica Kate Crawford, Lewandowski ressalta que a IA molda o mundo e é dominada por grandes empresas de tecnologia, as big techs.

Por fim, o ministro enfatiza a complexidade da IA, que abrange vários aspectos como:

  • políticas de inteligência
  • coleta de dados
  • concentração industrial
  • poder geopolítico
  • impacto ambiental
  • discriminação
  • reconfigurações sociais e culturais
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