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Leite sem vaca: empresa brasileira insere DNA bovino em microrganismos para produzir a bebida; entenda

Startup brasileira desenvolve leite de origem não animal por meio de microrganismos geneticamente modificados. A tecnologia promete oferecer uma alternativa mais sustentável e barata à produção convencional de leite.

Startup brasileirafermentação de precisão, utilizando leveduras e fungos. A tecnologia permite a produção de leite sem origem animal por meio de modificação genética.

O processo é semelhante à produção de cervejas e vinhos e resulta em uma proteína que imita a do leite tradicional, eliminando componentes indesejados como lactose, colesterol e hormônios.

A Future Cow modificou microrganismos inserindo DNA bovino, fazendo-os funcionar como 'minivacas', produzindo proteína igual à do leite de vaca.

Essa proteína poderá ser usada na fabricação de derivados lácteos, como queijos, iogurtes e sorvetes, mantendo sabor e textura semelhantes ao leite tradicional.

A tecnologia é mais sustentável, reduzindo até 97% das emissões de gases, 99% do consumo de água e 60% da energia não renovável. O custo do litro do leite, na escala industrial, pode ser de R$ 2,95, próximo do leite de vaca (R$ 2,74).

O CEO acredita que o Brasil possui vantagens logísticas para produzir, devido à disponibilidade de água, açúcar e energia renovável.

A produção industrial está prevista para começar até 2027. Atualmente, a tecnologia está em fase de testes no CNPEM, em Campinas.

A Future Cow apresentará a tecnologia na VivaTech, uma importante feira de tecnologia em Paris, de 11 a 14 de junho.

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