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Leia o que disseram as testemunhas de Bolsonaro ao STF

Depoimentos de 52 testemunhas encerram fase do processo sobre tentativa de golpe de 2022. Ex-presidente Jair Bolsonaro é defendido por relatos que negam intenções golpistas durante transição de governo.

STF finaliza depoimentos das testemunhas na ação sobre tentativa de golpe de Estado em 2022

Na segunda-feira (2.jun.2025), o STF concluiu a fase de depoimentos do núcleo 1 da ação penal relacionada à tentativa de golpe de Estado em 2022.

O senador Rogério Marinho (PL-RN) foi a última testemunha, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o general Walter Braga Netto, réus no processo junto com outros 6 indivíduos.

No total, **52 testemunhas** foram ouvidas, com **28 desistências** e 2 declarações por escrito. As oitivas, todas realizadas por videoconferência, não tiveram transmissão oficial. A expectativa é que as gravações sejam disponibilizadas na terceira-feira (3.jun).

A defesa de Bolsonaro indicou inicialmente 14 testemunhas, mas desistiu de 6. Entre elas, o ex-ministro Eduardo Pazuello e Gilson Machado.

As oitivas revelaram que as testemunhas descreviam um Bolsonaro abatido pela derrota, mas pronto para realizar a transição com Lula. Marinho destacou que Bolsonaro temia que o governo desandasse, mas nega intenções golpistas.

A defesa enfatizou que a transição foi conduzida de forma normal, e que o ex-presidente não manifestou intenção de romper com a ordem democrática.

Sobre os atos de 8 de janeiro, Marinho disse não ter conhecimento de envolvimento de Bolsonaro ou ex-integrantes do governo. O depoimento de outros militares também reforçou que não houve discussões sobre um golpe após as eleições.

Os réus do núcleo 1 serão interrogados no STF em 9 de junho, com o delator Mauro Cid sendo o primeiro a depor. O general Walter Braga Netto prestará depoimento por videoconferência, pois está preso.

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