Kremlin afirma não esperar nenhum avanço milagroso durante as negociações com a Ucrânia
Kremlin minimiza expectativas em negociações com Ucrânia e reafirma suas exigências. Enquanto isso, novos ataques resultam em mortes em ambos os lados do conflito.
Kremlin não espera “avanços milagrosos” nas negociações entre Rússia e Ucrânia.
As conversações estão programadas para quarta-feira na Turquia, mas Moscou manterá suas exigências maximalistas.
O controle é pressionado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que deu um prazo de 50 dias para um acordo, sob ameaça de sanções.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, declarou que não há expectativa para uma rápida resolução do conflito iniciado em fevereiro de 2022.
Peskov também afirmou que ainda “resta muito trabalho” antes de um possível encontro entre Putin e Zelensky, que busca a reunião.
A delegação ucraniana será liderada por Rustem Umerov, com representantes de várias áreas, enquanto a composição russa não foi divulgada.
Exigências da Rússia:
- Cessão de quatro regiões do leste e sul ocupadas parcialmente
- Fim do fornecimento de armas ocidentais
- Abandono do objetivo de integrar-se à Otan
Posições opostas: A Ucrânia exige retirada total das tropas russas e garantias de segurança, que Moscou rejeita.
Zelensky espera discutir novas trocas de prisioneiros e o retorno de crianças ucranianas levadas para a Rússia.
Enquanto isso, intensificam-se os ataques: cinco pessoas morreram em conflitos recentes, incluindo:
- Três em ataque de drones ucranianos na região de Kherson
- Um homem na região de Belgorod
- Uma criança em Kramatorsk, devido a bombardeio russo
Na linha de frente, as tropas russas continuam avançando, capturando a localidade de Novotoretske e infiltrando-se em Pokrovsk, cidade-chave.
Informações da AFP