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'Kid preto' diz que recebeu ordens para encaminhar carta sobre tentativa de golpe a comandantes do Exército

Tenente-coronel Fabrício Bastos alega ter agido sob ordens superiores ao buscar documento que pressionava o comando do Exército. O STF ouve réus implicados na tentativa de golpe, que envolve planejamento de ações coercitivas e monitoramento de autoridades.

Tenente-coronel Fabrício Moreira de Bastos é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

Nesta segunda-feira (28), Bastos afirmou que recebeu ordens do Centro de Inteligência do Exército (CIE) para buscar e encaminhar a “Carta ao Comandante do Exército”.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), a carta visa pressionar o alto comando do Exército a aderir ao golpe.

Bastos, um dos nove réus do núcleo três da trama golpista, afirmou que a busca pela carta ocorreu de forma institucional, com o objetivo de “dissuadir” a assinatura do documento.

Ele declarou: “O coronel De La Vega sabia que a turma de 97 estava preparando um manifesto.”

A PGR revelou que a carta foi discutida em uma reunião em 28 de novembro de 2022, em Brasília, com a presença de militares das forças especiais.

Durante o encontro, o grupo, formado por militares e um policial federal, planejou ações coercitivas para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

Os réus negam as acusações e alegam que o encontro foi uma “confraternização”.

Hoje, o STF interroga também outros réus, incluindo Bernardo Romão Corrêa Netto e Sérgio Ricardo Cavaliere.

  • Fabrício Moreira de Bastos - Tenente-coronel
  • Bernardo Romão Corrêa Netto - Coronel
  • Sérgio Ricardo Cavaliere - Tenente-coronel
  • Hélio Ferreira Lima - Tenente-coronel
  • Márcio Nunes de Resende Júnior - Coronel
  • Rafael Martins de Oliveira - Tenente-coronel
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo - Tenente-coronel
  • Ronald Ferreira - Tenente-coronel
  • Wladimir Matos Soares - Agente da Polícia Federal
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