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'Kid preto' acusado de ação para matar Moraes diz que investigação da PF é ficção criativa

Defesa dos acusados de trama golpista nega participação e afirma que investigações são baseadas em "ficção criativa". Sete advogados argumentam que provas e ligações apresentadas pela PF e PGR não são válidas.

Advogado de tenente-coronel nega acusações de golpe

O advogado Jeffrey Chiquini, que defende o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, classificou a investigação da Polícia Federal sobre uma suposta trama golpista para manter Jair Bolsonaro no poder como uma “ficção criativa”.

A afirmação foi feita durante a sessão da Primeira Turma do STF, que analisa a denúncia da PGR contra 12 acusados de golpe, incluindo 11 militares.

Azevedo supostamente participou de uma ação clandestina em 15 de dezembro de 2022 para executar o ministro Alexandre de Moraes, embora seu advogado afirme que ele estava em casa comemorando seu aniversário.

Outros advogados também negaram as participações de seus clientes em ações golpistas:

  • Renato da Silva Martins disse que Rafael Martins de Oliveira não estava envolvido na operação “Copa 2022”.
  • João Carlos Dalmagro Júnior defendeu Ronald Ferreira de Araújo, afirmando que as acusações eram “genéricas”.
  • Igor Vasconcelos Laboissiere negou a tentativa de golpe do tenente-coronel Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros.

A denúncia da PGR alega que o grupo, formado principalmente por militares, buscava pressionar a cúpula das Forças Armadas e planejava agir contra Moraes. Todos os envolvidos enfrentam diversas acusações, incluindo associação criminosa armada e golpe de Estado.

O único não militar, Wladimir Mato Soares, teve sua defesa feita por Ramon Mas Gomez Júnior, que afirmou que a denúncia não apresentou provas de sua ligação com os demais acusados.

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