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Keir Starmer se reúne com Trump na Escócia para discutir possível acordo sobre tarifas

Keir Starmer busca apoio dos EUA para a crise em Gaza e negociações comerciais durante encontro com Donald Trump. O premiê pretende discutir um cessar-fogo e avanços nas tarifas, além de abordar a necessidade de ajuda humanitária e reconhecimento do Estado palestino.

Keir Starmer, o primeiro-ministro britânico, viaja nesta segunda-feira (28) para o campo de golfe de Donald Trump na Escócia.

O objetivo é pedir ações em resposta à crise humanitária na Faixa de Gaza e garantir reduções tarifárias para o Reino Unido.

Trump, de 79 anos, receberá Starmer em Turnberry entre partidas de golfe. A visita é privada e diplomática.

No dia anterior, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, esteve no local para negociar um acordo comercial, que atualmente enfrenta tarifas de 15%.

Durante a reunião, os líderes devem discutir a situação em Gaza, onde a população enfrenta sofrimentos indescritíveis e fome.

Starmer quer reiniciar as negociações para um cessar-fogo e acelerar a ajuda humanitária. Ele também discutirá a libertação de reféns mantidos pelo Hamas.

A última rodada de negociações no Catar não teve sucesso, e Trump acusou o Hamas de não querer um acordo.

Israel chamou o Hamas de responsável por impedir a distribuição de alimentos. O governo de Benjamin Netanyahu enfrenta pressão internacional pela situação em Gaza.

No sábado, Londres anunciou planos de enviar ajuda a Gaza e retirar crianças para assistência médica.

Trump afirmou que os EUA aumentarão a ajuda, solicitando que outros países se unam, e acusou o Hamas de roubar a comida destinada a Gaza.

Starmer está sob pressão para reconhecer um Estado palestino, seguindo os passos de Emmanuel Macron, presidente francês.

Mais de 220 deputados britânicos pediram esse reconhecimento ao premiê.

Starmer também busca avanços nas relações comerciais com os EUA. Trump elogiou o recente acordo comercial que reduz tarifas para produtos britânicos.

Londres já tem um tratamento preferencial, com tarifas mínimas de 10%, mas negociações continuam para isenções em aço e alumínio, que enfrentam tarifas de 25%.

O Reino Unido está comprometido em abrir mais seu mercado para produtos dos EUA, o que gera preocupações na indústria local.

Com informações da AFP.

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