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Justiça vê abuso de advogados de vítimas do desastre de Mariana

Justiça Federal de Minas Gerais toma medida cautelar para proteger vítimas do rompimento da barragem de Fundão de práticas abusivas de advogados. A decisão busca garantir transparência e equidade nas relações contratuais entre os atingidos e os escritórios envolvidos.

Justiça Federal de Minas Gerais concedeu liminar contra “práticas abusivas” dos escritórios Pogust Goodhead Law Ltd. e Felipe Hotta Sociedade Individual de Advocacia.

A medida foi tomada na 6ª feira (18.jul.2025) em ação civil pública do MPF (Ministério Público Federal) visando proteger as vítimas do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana.

A decisão da 13ª Vara Federal Cível de Belo Horizonte cita condições desfavoráveis nos contratos e condutas inadequadas dos advogados.

Pontos principais da decisão:

  • A liminar busca garantir condições equitativas para os atingidos.
  • Visa à observância da legislação brasileira e transparência nas relações contratuais.

O escritório Pogust Goodhead representa 620 mil pessoas e 46 prefeituras brasileiras na Justiça inglesa contra a mineradora BHP, responsável pela Samarco, que possui 50% da empresa.

A Vale possui os outros 50% da Samarco.

O Poder360 não conseguiu contato com os escritórios no dia (19.jul). Em maio, o escritório Hotta Advocacia não se manifestou, enquanto Pogust Goodhead afirmou ser vítima de lawfare, prejudicando o direito de indenização dos atingidos.

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