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Justiça torna Rubinho Nunes inelegível por 8 anos por divulgar laudo falso de Marçal contra Boulos

O vereador Rubinho Nunes é condenado por disseminar desinformação durante a campanha eleitoral, resultando na perda de seu mandato e inelegibilidade por oito anos. A decisão da Justiça Eleitoral destaca a gravidade do uso de informações falsas para manipulação política em momentos decisivos da eleição.

A Justiça Eleitoral de São Paulo cassou o mandato do vereador Rubinho Nunes (União) e o declarou inelegível por oito anos por compartilhar um laudo médico falso durante a campanha à Prefeitura de 2024.

A decisão foi proferida no dia 30 de setembro, e cabem recursos. Rubinho afirmou que vai recorrer e nega qualquer ilegalidade.

O laudo, postado no Instagram de Rubinho, atribuía a Guilherme Boulos (PSOL) um suposto tratamento por uso de drogas, revelado posteriormente como falso. O juiz Antonio Maria Patiño Zorz considerou a publicação uma violação grave da legislação eleitoral.

A ação foi movida por Leonardo dos Reis Adorno Becker, candidato a vereador pelo PSOL-Rede, que alegou conluio entre Rubinho e Pablo Marçal (PRTB) para disseminar desinformação. A defesa de Rubinho argumentou que o laudo foi compartilhado por engano e que teve impacto irrelevante nas eleições.

O juiz rejeitou esses argumentos, citando o alcance significativo da postagem e afirmando que o conteúdo malicioso afetou a integridade do pleito. A decisão ressalta que a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) visa proteger a estabilidade do processo democrático.

Além da cassação, Rubinho foi declarado inelegível por oito anos. Ele manifestou que discorda da decisão, afirmando não ter havido ilegalidade em suas ações.

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