Justiça global em um mundo polarizado: reflexões a partir da Índia
Encontro reúne 400 líderes globais para discutir justiça social e climática, em meio a tensões políticas e ataques terroristas na Índia. Declaração de Hyderabad propõe ações concretas para enfrentar desigualdades e reforçar a luta pela justiça de gênero.
Experiência marcante no Bharat Summit – Entregando Justiça Global, promovido pela Aliança Progressista, a convite do Governo de Telangana, na Índia.
Como membro do PSB, participei de trocas e construção coletiva de propostas para enfrentar crises contemporâneas.
O evento reuniu 400 líderes de diversas áreas, incluindo feministas, sindicalistas e ambientalistas, criando um ambiente enriquecedor para discussões.
Diante de um mundo polarizado e com ameaças autoritárias, foi inspirador lutar por justiça social, justiça climática e igualdade de gênero.
O ataque terrorista na Caxemira, resultando em 26 mortes, destacou a complexidade social e política da Índia e a urgência de soluções pacíficas.
A Declaração de Hyderabad articulou a luta pela justiça global, unindo desafios e soluções propostas.
- Enfrentamento ao populismo autoritário;
- Defesa da diversidade;
- Combate às desigualdades e à pobreza;
- Promoção de empregos qualificados.
Brasil e Índia, ambos membros do Brics, defendem novas relações internacionais com perspectiva do Sul Global.
A Índia enfrenta o desafio de integrar 80% de seus 570 milhões de trabalhadores na economia formal, necessitando de investimentos em pequenos negócios.
Os progressistas visam um mundo multilateral, justo e sustentável.
Sem justiça de gênero, não existe justiça global. A construção de um futuro feminista é essencial para a plena democracia.
Saio do evento convicta de que a política progressista, exercida com coragem e afeto coletivo, é uma ferramenta potente de transformação.
As vozes de Hyderabad se transformarão em lutas concretas por um futuro justo.