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Justiça da Coreia do Sul confirma impeachment e presidente perde mandato

Impeachment do presidente Yoon Suk Yeol marca um novo capítulo na política sul-coreana, com a convocação de novas eleições em até 60 dias. O clima tenso nas ruas reflete a divisão entre apoiadores e opositores da destituição, enquanto o primeiro-ministro assume temporariamente o cargo.

Impeachment de Yoon Suk Yeol: A Justiça da Coreia do Sul confirmou, nesta sexta-feira (4), o impeachment do presidente, encerrando suas esperanças de retorno ao cargo.

A decisão unânime do Tribunal Constitucional permite novas eleições presidenciais em até 60 dias. O primeiro-ministro Han Duck-soo assume a liderança interina.

Yoon estava afastado desde 14 de dezembro, após o Parlamento votar pela sua remoção. O tribunal alegou violações da Constituição, interferência na autonomia do Judiciário e infringência de direitos fundamentais, especialmente ao declarar lei marcial sem justificativa.

O partido governista aceitou a decisão, enquanto a oposição a considerou uma conquista popular. O clima em Seul é tenso, com manifestações a favor e contra a destituição, mobilizando 14 mil policiais.

Yoon se torna o segundo presidente sul-coreano a ser alvo de impeachment. Enfrenta acusações de insurreição, com possíveis penas severas, e está impedido de deixar o país. A declaração de lei marcial foi a primeira desde 1987 e foi rejeitada pelo Parlamento.

Defensor da necessidade da lei marcial, Yoon questionou a integridade das eleições legislativas anteriores. Em janeiro, foi preso por não colaborar com investigações, mas liberado em agosto devido a falhas processuais.

Atualmente, o líder da oposição, Lee Jae-myung, lidera as pesquisas para a próxima eleição.

Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Victor Oliveira

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