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Justiça busca fórmula para desmontar o monopólio do Google em buscas

Julgamento inédito nos EUA pode redefinir o futuro da internet ao avaliar práticas monopolistas do Google. O foco está nas medidas para introduzir concorrência ao seu mecanismo de busca e à venda do Chrome.

Dois julgamentos históricos estão em andamento contra o Google, um por monopolização de mercados e o outro sobre seu mecanismo de busca. A juíza decidiu que o sistema de publicidade da empresa é ilegal, enquanto o juiz Amit Mehta discute medidas para trazer concorrência.

É a primeira vez nos Estados Unidos que uma empresa é julgada por violação das leis antitruste em dois tribunais diferentes.

O caso mais impactante, do mecanismo de busca, pode mudar a história da internet. O julgamento de Mehta analisa quais ações tomar para encerrar a ilegalidade do monopólio.

O Departamento de Justiça (DOJ) recomenda que o Google venda seu navegador, o Chrome, e já conta com um potencial comprador: a OpenAI, criadora do ChatGPT. Durante um depoimento, a OpenAI expressou interesse em adquirir o Chrome, que atualmente detém 66,16% do mercado global.

Em 2022, o Google pagou US$ 20 bilhões à Apple para garantir que seu buscador viesse pré-instalado em dispositivos da marca. A proposta de venda do Chrome foi recebida com ceticismo, pois analistas afirmam que isso não mudaria a dominância do Google.

O juiz está mais preocupado com a coleta de dados pelo Google, essencial para o seu modelo de negócios. Isso apresenta desafios legais, pois a empresa pode alegar que tais dados são sigilosos.

A Lei dos Mercados Digitais da União Europeia, que obriga compartilhamento de dados, é um exemplo de regulação situada, ao contrário da abordagem mais liberal típica dos EUA, que pode afetar o resultado do julgamento.

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