Justiça bloqueia R$ 23,8 mi em bens de empresas e sócios em investigação sobre fraude no INSS
Justiça determina bloqueio de bens suspeitos de fraudes contra aposentados. A medida visa assegurar o ressarcimento de vítimas de descontos ilegais no INSS.
Justiça Federal bloqueia R$ 23,8 milhões de empresas e sócios acusados de fraudes contra aposentados.
A medida visa garantir o ressarcimento de beneficiários lesados.
A ação foi movida pela AGU (Advocacia-Geral da União), representando o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), para usar os valores bloqueados no retorno de valores ilegais.
A juíza federal Luciana Raquel Tolentino de Moura decidiu pela indisponibilidade de bens das empresas:
- Venus Consultoria Assessoria Empresarial S/A
- THJ Consultoria Ltda
Os sócios envolvidos incluem:
- Alexandre Guimarães
- Rubens Oliveira Costa
- Thaisa Hoffmann Jonasson
A AGU já havia solicitado R$ 2,56 bilhões de bloqueio contra 12 entidades e 60 réus em ação anterior.
A juíza desmembrou o caso em 15 processos distintos, cada um com no máximo cinco envolvidos.
As entidades são consideradas "empresas de fachada", criadas para fraudar beneficiários.
Além disso, todas estão sob investigação no INSS por práticas de corrupção.
O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, afirmou que o governo busca evitar o uso de dinheiro público no ressarcimento, priorizando a devolução dos valores descontados.
"Vamos até o máximo possível para não colocar dinheiro público", enfatizou o ministro.