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Justiça argentina concede prisão domiciliar para ex-presidente Cristina Kirchner

Cristina Kirchner receberá prisão domiciliar após condenação por administração fraudulenta. A Justiça negou o uso de tornozeleira eletrônica, enquanto seus apoiadores se mobilizam para demonstrar solidariedade.

Prisão domiciliar concedida à ex-presidente Cristina Kirchner na Argentina após confirmação de pena de 6 anos pela Suprema Corte.

A ex-presidente, que governou de 2007 a 2015, solicitou cumprir a sentença em sua residência em Buenos Aires. Sua defesa pediu isenção de tornozeleira eletrônica, mas a Justiça negou.

A legislação argentina permite a prisão domiciliar para maiores de 70 anos, como é o caso de Cristina, que tem 72. No entanto, promotores federais recomendaram a negativa do pedido.

Na quarta-feira (18), Cristina se apresentará ao tribunal, no prazo para iniciar a pena. Em redes sociais, afirmou que sempre respeita as ordens judiciais e exigiu proteção vitalícia para ex-mandatários, citando atentado contra sua vida em 2022.

Ela criticou a Justiça, chamando os juízes de "triunvirato fantoche", e, após a condenação, perdeu o direito de se candidatar nas próximas eleições, a menos que receba indulto.

O Partido Justicialista organizou uma marcha em apoio à ex-presidente, embora não tenha confirmado a realização após a concessão da prisão domiciliar.

A condenação de Cristina relaciona-se ao caso Vialidad, envolvendo contratos rodoviários durante sua presidência. Ela planeja recorrer a tribunais e organizações internacionais, apresentando documentos que alegam perseguição política.

Nos últimos dias, manifestações em apoio a Cristina ocuparam rodovias, e sua casa se tornou um centro de apoio, com milhares de apoiadores se reunindo no local.

Cristina tem se apresentado diariamente em sua varanda para saudar seus apoiadores, gerando tensão entre opositores.

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