Juros futuros têm queda forte com foco em falas de diretor do BC
Mercados reagem a alívio nas tensões comerciais, com juros futuros em queda significativa. Expectativas mais suaves do Banco Central brasileiro também influenciam resultados no pregão.
Juros futuros tiveram forte queda na quarta-feira (23), influenciados pelo alívio nas tensões globais após a recuo do presidente dos EUA, Donald Trump, na guerra tarifária com a China.
Além disso, críticas ao presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, também impactaram o mercado. Mesmo com o dólar e os Treasuries americanos se afastando das mínimas intradiárias, os juros futuros mantiveram baixa, impulsionados por comentários do diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David.
Ao final do pregão:
- DI janeiro 2026: 14,73% para 14,665%
- DI janeiro 2027: 14,19% para 14,015%
- DI janeiro 2029: 14,065% para 13,855%
- DI janeiro 2031: 14,35% para 14,19%
Nos EUA, o rendimento da T-note de dez anos terminou quase estável, caindo de 4,400% para 4,393%. Sinalizações do secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, de que negociações tarifárias com a China serão longas, amenizaram o bom humor do mercado de renda fixa.