Juros futuros têm movimentos tímidos com foco no exterior
Juros futuros apresentam oscilações em meio a uma agenda econômica local tranquila, enquanto investidores monitoram a situação política e as taxas internacionais. Apesar das variações, a tendência externa de alta nos juros globais pode influenciar as taxas domésticas de longo prazo.
Juros futuros apresentam oscilações modestas no início do pregão desta quarta-feira.
O dia conta com uma agenda econômica local esvaziada, onde as taxas tende a seguir a tendência externa. Investidores estão atentos à investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e à disputa comercial entre Brasil e Estados Unidos.
Pela manhã, os juros globais mostram viés de alta, pressionando as taxas domésticas de longo prazo.
- Taxas do DI Janeiro de 2026: de 14,95% para 14,94%
- Taxas do DI Janeiro de 2027: leve baixa de 14,255% a 14,235%
- Taxas do DI Janeiro de 2029: de 13,49% para 13,505%
- Taxas do DI Janeiro de 2031: de 13,715% a 13,72%
Nos EUA, as taxas dos Treasuries exibem alta modesta, com a T-note de dez anos subindo de 4,350% a 4,369%.
O aumento das taxas globais é influenciado pelos juros soberanos do Japão, que subiram após acordo comercial com o governo americano e demanda fraca em um leilão de JGBs de 40 anos.
O mercado também aguarda o leilão de US$ 13 bilhões em Treasuries de 20 anos, com resultados a serem divulgados por volta de 14h.