Juros futuros superam pressão do câmbio e encerram com forte queda
Juros futuros caem com foco na desaceleração econômica global, mesmo com a desvalorização do real. Pressões inflacionárias são ignoradas em meio a preocupações com a possibilidade de recessão devido às tensões comerciais entre EUA e China.
Os juros futuros encerraram o pregão desta sexta-feira (4) em forte queda, revertendo a pressão do início da tarde, quando o real se desvalorizou em relação ao dólar americano.
Apesar da depreciação do câmbio sugerir uma inflação mais alta, os investidores concentraram-se na perspectiva de desaceleração da economia global, após as medidas retaliatórias da China contra as tarifas dos EUA, que levantaram preocupações sobre uma possível recessão.
No fim do pregão, as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) foram:
- Janeiro de 2026: de 14,785% para 14,665%
- Janeiro de 2027: de 14,405% para 14,19%
- Janeiro de 2029: de 14,175% para 14,03%
- Janeiro de 2031: de 14,42% para 14,35%
Nos Estados Unidos, a taxa da T-note de dois anos encerrou a sessão em baixa de 3,70% para 3,668%, enquanto o rendimento do título de dez anos caiu de 4,033% para 4,009%.
A taxa de ambos os títulos ficou distante das mínimas intradiárias de 3,473% e 3,864%, respectivamente.