HOME FEEDBACK

Juros futuros sobem puxados por PIB forte no Brasil e desconforto com IOF

Taxas dos DIs sobem pela terceira vez consecutiva impulsionadas por dados positivos do PIB brasileiro e incertezas sobre o IOF. Expectativas de manutenção da Selic em junho aumentam, à medida que o consumo das famílias se revela resiliente.

Taxas dos DIs sobem pela terceira vez seguida, impulsionadas por dados positivos do PIB brasileiro e incertezas em torno do IOF.

No fechamento de sexta-feira, a taxa do DI para janeiro de 2026 ficou em 14,805%, subindo de 14,741%. Para janeiro de 2027, a taxa foi de 14,13%, alta de 12 pontos-base.

Entre os contratos longos, a taxa para janeiro de 2031 subiu para 13,73%, e para janeiro de 2033, alcançou 13,78%.

O IBGE divulgou que o PIB cresceu 1,4% no primeiro trimestre, o que reforçou a expectativa de que o Banco Central pode não diminuir a Selic de 14,75% em breve.

Luciano Rostagno, da EPS Investimentos, destacou que a robustez do PIB e o consumo das famílias estão contribuindo para a alta das taxas.

O cenário ainda é influenciado pelo mal-estar em torno do aumento do IOF e pela incerteza política em relação à corrida presidencial de 2026, onde Tarcísio de Freitas é um dos favoritos.

No exterior, houve vendas de ativos emergentes após as acusações do presidente dos EUA, Donald Trump, contra a China por violação de acordos comerciais.

Durante o dia, a taxa do DI para janeiro de 2027 atingiu máxima de 14,14%, refletindo maior confiança em manutenção da Selic na reunião do Copom em junho.

Às 16h33, o rendimento do Treasury de dez anos caiu para 4,406%.

Leia mais em infomoney